[2023] O que é private equity? Tire todas as suas dúvidas

Pessoas inteligentes investem. Com certeza você é uma pessoa inteligente.. Mas, o que é private equity mesmo?

Se o mundo dos investimentos já faz parte de sua vida, ou se você está buscando conhecimento sobre o assunto para entrar de forma mais assertiva, está no lugar certo. Aqui você descobrirá mais sobre o que é o private equity e como ele funciona. Acompanhe a leitura até o fim.

O que é private equity?

O patrimônio privado, ou private equity (PE), é uma modalidade de fundo de investimento que representa a participação ou propriedade de uma entidade que não está publicamente negociada ou listada.

Ela vem como uma fonte de capital de investimento a partir de pessoas com altos bens e patrimônios e companhias que compram participações em negócios privados ou mesmo adquirem o controle de empresas do governo com planos de convertê-las para a iniciativa privada e retirar das bolsas de valores.

Private equity como funciona

Private Equity representa uma indústria composta por grandes investidores institucionais, como fundos de pensão e firmas grandes financiadas por certos investidores credenciados.

O Patrimônio Privado funciona envolvendo investimento direto (quase sempre com o objetivo de influenciar ou controlar as operações de uma empresa) e isso justifica a dominação do setor pelos fundos que têm recursos financeiros bem altos.

O capital mínimo para investidores credenciados varia de acordo com a empresa e o tipo do fundo.

Alguns podem pedir 250 mil dólares, enquanto outros podem pedir cifras acima dos milhões de dólares. A principal justificativa para isso é a incansável busca pelo famoso ROI – retorno positivo sobre o investimento.

Os acionistas entram sabendo que o prazo para retornos favoráveis são médios-longos – 4 a 7 anos.

Os parceiros em firmas de private equity são os responsáveis por levantar fundos e administrar tais recursos a fim de galgar os lucros para os acionistas.

Tipos de empresas de private equity

Uma variedade de preferências de investimentos são escolhidas pelas empresas de Private Equity. Muitos são investidores passivos que pretendem 100% da administração para tentar fazer a empresa crescer e dar lucros ou são financiadores estritos. 

Sabemos que muitos vendedores vêem essa abordagem como “commodities”, logo, outras firmas de Private Equity se auto consideram investidores ativos – isto é, fornecem operacional à administração objetivando ajudar na construção e fazer a empresa melhor.

Uma das coisas que as firmas de Private Equity ativas costumam ter é network com uma grande lista nível C, ou seja, CFO e CEO de áreas específicas. Isso pode ser fator determinante para aumentar as receitas.

Normalmente eles também são peritos em ter sinergia e eficácia operacional.

É uma coisa lógica pensar que os vendedores sempre vão ver com bons olhos os investidores que puderem trazer algo mais especial para que o negócio venha a aumentar o valor da empresa no decorrer do tempo.

Faça uma analise sobre os negócios promissores nos Estados Unidos, caso esteja interessado em participar de uma das empresas da Privace Equity.

Private Equity e Bancos de Investimentos

Existe uma corrida competitiva para financiar empresas nascentes e comprar boas empresas que acontece entre as firmas de Private Equity, mais chamadas de fundos de Private Equity, e os grandes bancos de investimento (ou vice versa?). 

No exterior, como você pode supor, os maiores bancos (as maiores entidades) de investimento são quem comumente facilitam os maiores fechamentos de negócios. Estamos falando de instituições como:

• Goldman Sachs (GS),
• JPMorgan Chase (JPM),
• Citigroup (C).

Já para as empresas de private equity os fundos acabam não sendo tão acessíveis para quem não for um investidor credenciado e também não podem permitir um grande número de investidores (há uma limitação).

Em contrapartida, normalmente é grande a participação na empresa por parte dos fundadores do fundo de investimento.

Por fim, um dos mais prestigiados e gigantescos fundos de Private Equity faz suas negociações de ações de forma pública.

A exemplo podemos citar o Grupo Blackstone Group (BX), que faz trade na bolsa de valores de New York, além de ter se envolvido em aquisições de empresas como a MagicLab e Hilton Hotels.

Private Equity Brasil

Se você tá ligado nas ofertas públicas iniciais já deve ter sacado que a tecnologia é a bola da vez na atmosfera brasileira dos investimentos.

Quase sempre os empreendimentos inovadores e tecnológicos passam por captações da iniciativa privada antes de alcançar os mercados de ações. Adivinha quem está por trás das startups? Sim, private equity.

Juntamente com investimentos de venture capital, o private equity no Brasil rompeu a cifra de R$ 10 bilhões ainda nos 3 primeiros meses do ano de 2021.

Isso representa alta de mais de 87% no período anual. Você sabe o que isso significa? Que o mercado de private equity é altamente aceito e buscado no Brasil.

O povo do Brasil está acordando e vendo que renda fixa e guardar dinheiro em conta poupança é a maior piada financeira das últimas décadas.

O mercado do capital de risco alavancou nos últimos anos com uma curva acentuada nos últimos 12 meses. Talvez questões relacionadas ao covid 19 tenham até ajudado nesse sentido.

Quando falamos do Coronavírus, queremos apontar as restrições sociais e a massiva aceitação de soluções virtuais através da internet. Estes fatores foram impulsionadores do Private Equity Brasil de 2020 para 2021.

Recordes neste tipo de investimentos foram percebidos neste período e a tendência é aumentar ainda mais.

Os brasileiros preferem para seu investimentos os seguintes seguimentos:

• shopping centers e varejo,
• TI – Tecnologia da Informação,
• estética e saúde,
• mídia e comunicação, e
• serviços financeiros.

Todos estes dados sobre investimentos, desinvestimentos e captação foram divulgados pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e a consultoria KPMG.

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